Do Fogão de Lenha ao Microondas
sexta-feira, 27 de março de 2015
O impacto da tecnologia na família
A tecnologia é uma ferramenta fundamental e necessária no dia-a-dia de todos nós. Mas a influência dela na família pode permitir o isolamento, pois os membros da família isolam-se cada qual com o seu aparato eletrônico. (postado por Adriana Coutinho)
Revolução da tecnologia muda relação com os eletrodomésticos
Telefones celulares que parecem televisores, televisores que passariam por telas de cinema, câmeras de fotos submersíveis e lavadoras conectadas à internet. Os eletrodomésticos estão imersos em uma revolução que ameaça mudar para sempre a relação dos usuários com estes aparelhos.
É cada vez mais comum a tendência para comprar novas coisas, não pelo fato de que os itens antigos estejam danificados, mas por causa do aparecimento de novos modelos. Será que o mundo está se definindo apenas pelo consumismo?
(postado por Maria da Penha)
É cada vez mais comum a tendência para comprar novas coisas, não pelo fato de que os itens antigos estejam danificados, mas por causa do aparecimento de novos modelos. Será que o mundo está se definindo apenas pelo consumismo?
(postado por Maria da Penha)
quinta-feira, 26 de março de 2015
A tecnologia doméstica aliena as pessoas?
As evoluções tecnológicas, a
questão do espaço dos imóveis contemporâneos, a alienação
representada pelas charges. Este último me fez voltar a uma das
questões colocadas no blog Do
Fogão de Lenha ao Microondas -
“ A tecnologia doméstica aliena as pessoas?” andei refletindo a
respeito e gostaria de expor minhas ideias, que não devem encerrar a
questão, mas inaugurar aqui um debate de cunho filosófico. Um
debate que nos leve ao cerne desta questão. Ao essencial. Diria que
é um convite ao plano metafísico que possa existir na tecnologia
doméstica.
Primeiramente,
pensemos a respeito da alienação. Que alienação seria essa? Creio
que uma renuncia à liberdade imposta pelo mercado de consumo.
Qualquer tecnologia agregada ao novo, por mais singela e fútil que
seja, é motivo suficiente para que queiramos. Somos persuadidos o
tempo todo a comprar o novo simplesmente porque é novo. Somos assim
porque deixamos nos levar pela lei da compra e da oferta. Só há
oferta porque há compra, não acha? A exemplo disto, todo final de
ano é de praxe, nas redes sociais, vermos campanhas para não
comprar carro novo porque aqui no Brasil é vendido com valor
superfaturado (praticamente o triplo ou mais do valor real), mas
mesmo assim o número de vendas permanece alto. E, então, deixamos
de questionar quão necessário seria aquele produto. É como se
entrássemos numa cadeia utilitária da qual não conseguimos
escapar. Explico melhor: a busca pelo novo, pelo eletrodoméstico de
última geração neste caso específico, é incessante. É uma a
ansiedade desenfreada com a ostentação a todo custo. E claro que
essa ansiedade é reflexo da superprodução tecnológica dos tempos
modernos. A dinâmica de produção de qualquer produto é muito mais
rápida do que há 30 anos. Esta dinâmica reverbera e influencia
também esta ansiedade que nunca vai ser saciada e nos leva a
angústia. É como se um objeto suprisse um vazio que existe em nós,
mas por pouco tempo.
Em
1953, Martin Heidegger em Introdução
a metafísica já previa essa possibilidade:
Quando
a tecnologia e o dinheiro tiverem conquistado o mundo; quando
qualquer acontecimento em qualquer lugar e a qualquer tempo se tiver
tornado acessível com rapidez; quando se puder assistir em tempo
real a um atentado no ocidente e a um concerto sinfônico no oriente;
quando tempo significar apenas rapidez online; quando o tempo, como
história, houver desaparecido da existência de todos os povos,
quando um esportista ou artista de mercado valer como grande homem de
um povo; quando as cifras em milhões significarem triunfo, –
então, justamente então — reviverão como fantasma as perguntas:
para quê? Para onde? E agora? A decadência dos povos já terá ido
tão longe, que quase não terão mais força de espírito para ver e
avaliar a decadência simplesmente como… Decadência. Essa
constatação nada tem a ver com pessimismo cultural, nem tampouco,
com otimismo… O obscurecimento do mundo, a destruição da terra, a
massificação do homem, a suspeita odiosa contra tudo que é criador
e livre, já atingiu tais dimensões, que categorias tão pueris,
como pessimismo e otimismo, já haverão de ter se tornado ridículas.
Diante
deste pensamento, só me resta deixar reticências para que você
também contribua com a questão -
A tecnologia doméstica aliena as pessoas?
Pesquisa
feita por Tatiana
Souza, referencia
bibliográfica:HEIDEGGER,
Martin. Introdução
à Metafísica.
Trad. e apres, de E. Carneiro Leão. Rio de Janeiro, Tempo
brasileiro, 1966.
segunda-feira, 16 de março de 2015
O avanço da tecnologia.
É muito comum, que cada vez mais cedo as crianças já estejam conhecendo e aprendendo sobre o mundo fascinante da tecnologia. Porém, dificilmente elas chegaram a conhecer as máquinas que eram utilizadas há tempos atrás.
Sei que muitos nunca chegaram a ver uma dessas máquinas, que já foram o que havia de mais avançado em termos de tecnologia.
(por Roseni Gomes pesquisado em http://www.guanabara.info/2009/ 04 /reliquias-do-passado/ ; http://revistapegn.globo.com/Revista)
A MÍDIA ALIENANDO AS PESSOAS
Depois da Revolução industrial, o mundo pôde experimentar
uma enorme evolução tecnológica, que a partir daí trouxe o
capitalismo que conhecemos hoje. C om o capitalismo tudo mudou, as
indústrias cresceram, as cidades encheram e a economia se
desenvolveu, a mentalidade das pessoas também mudou.
Houve aspecto positivo, porém por outro lado, pode se ver um
capitalismo selvagem, uma corrida pelo poder, uma imensa injustiça
social, exploração pelo trabalho e o consumismo exagerado das
pessoas em que tudo se torna descartável. Partindo da questão do
consumismo e do “ tudo descartável” , a mídia dita tudo,
conceitos, cultura, modo de vida, todos os dias aparecem instrumentos
tecnológicos melhores, novas tendências, com isso consideramos
aquilo que usávamos como ruim e velho, e já nos apoderamos de novos
lançamentos. Vivemos como se fossemos dependentes dos meios de
comunicação para viver.
(por Maria
da Penha pesquisado em http://jovenscomobjetivo.blogspot.com.br/2010/04/alienacao-das-pessoas-pela-midia)
Rotina excessivamente tecnológica pode dissolver laços familiares
Se
não bastasse a rotina atribulada que, por si só, já dificulta a
convivência diária, as tecnologias entraram definitivamente na
disputa pela atenção dos membros da família. Até agora têm
levado a melhor e reduzido ainda mais o já comprometido tempo de
relacionamento entre pais e filhos. Pesquisa inédita realizada no
ano passado pelo centro americano de estudos sobre os meios de
comunicação, Common Sense Media, revelou que 28% das famílias com
crianças até 8 anos reconhecem que estão passando menos tempo
juntas por conta das distrações provenientes das tecnologias.
A
maioria, 58%, ainda não vê nenhum efeito no contato diário, mas a
verdade é que os impactos têm tudo para crescer à medida que os
pequenos ganham autonomia e abandonam a infância. Mas não são
apenas os filhos os responsáveis por
esse afastamento. Os pais também cederam às tentações das redes
sociais e têm sim parcela de culpa nesse fenômeno, que chega a
comprometer, inclusive, a vida conjugal. “O pai é o responsável
por estabelecer as regras. Quando ele é afetado, o caso se torna
mais preocupante, pois não pode cobrar do filho uma postura que não
tem”
Sem
um exemplo em casa, a criança perde a referência e os pais, a
firmeza na educação.
(por Adriana Coutinho pesquisado em http://sites.correioweb.com.br/novas-tecnologias-resultam-em-menos-convivencia-entre-pais-e-filhos.shtml)
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