Se
não bastasse a rotina atribulada que, por si só, já dificulta a
convivência diária, as tecnologias entraram definitivamente na
disputa pela atenção dos membros da família. Até agora têm
levado a melhor e reduzido ainda mais o já comprometido tempo de
relacionamento entre pais e filhos. Pesquisa inédita realizada no
ano passado pelo centro americano de estudos sobre os meios de
comunicação, Common Sense Media, revelou que 28% das famílias com
crianças até 8 anos reconhecem que estão passando menos tempo
juntas por conta das distrações provenientes das tecnologias.
A
maioria, 58%, ainda não vê nenhum efeito no contato diário, mas a
verdade é que os impactos têm tudo para crescer à medida que os
pequenos ganham autonomia e abandonam a infância. Mas não são
apenas os filhos os responsáveis por
esse afastamento. Os pais também cederam às tentações das redes
sociais e têm sim parcela de culpa nesse fenômeno, que chega a
comprometer, inclusive, a vida conjugal. “O pai é o responsável
por estabelecer as regras. Quando ele é afetado, o caso se torna
mais preocupante, pois não pode cobrar do filho uma postura que não
tem”
Sem
um exemplo em casa, a criança perde a referência e os pais, a
firmeza na educação.
(por Adriana Coutinho pesquisado em http://sites.correioweb.com.br/novas-tecnologias-resultam-em-menos-convivencia-entre-pais-e-filhos.shtml)
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