segunda-feira, 16 de março de 2015

Rotina excessivamente tecnológica pode dissolver laços familiares



Se não bastasse a rotina atribulada que, por si só, já dificulta a convivência diária, as tecnologias entraram definitivamente na disputa pela atenção dos membros da família. Até agora têm levado a melhor e reduzido ainda mais o já comprometido tempo de relacionamento entre pais e filhos. Pesquisa inédita realizada no ano passado pelo centro americano de estudos sobre os meios de comunicação, Common Sense Media, revelou que 28% das famílias com crianças até 8 anos reconhecem que estão passando menos tempo juntas por conta das distrações provenientes das tecnologias.
 A maioria, 58%, ainda não vê nenhum efeito no contato diário, mas a verdade é que os impactos têm tudo para crescer à medida que os pequenos ganham autonomia e abandonam a infância. Mas não são apenas os filhos os responsáveis por esse afastamento. Os pais também cederam às tentações das redes sociais e têm sim parcela de culpa nesse fenômeno, que chega a comprometer, inclusive, a vida conjugal. “O pai é o responsável por estabelecer as regras. Quando ele é afetado, o caso se torna mais preocupante, pois não pode cobrar do filho uma postura que não tem”  Sem um exemplo em casa, a criança perde a referência e os pais, a firmeza na educação.

(por Adriana Coutinho pesquisado em http://sites.correioweb.com.br/novas-tecnologias-resultam-em-menos-convivencia-entre-pais-e-filhos.shtml)

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